• 20 de fevereiro de 2009
Repostagem Daniel Machado Palmas Shara Rezende O governador Marcelo Miranda (PMDB), 47 anos, teve ontem, por volta das 15 horas, um pique hipertensivo (aumento de pressão arterial) e acabou sendo internado no Hospital Geral de Palmas (HGP). Durante esse período, Marcelo passou por um cateterismo, exame especifico do coração. A notícia dos problemas de saúde do governador se espalhou rápido e, minutos após Marcelo entrar no hospital, vários jornalistas foram até o HGP em busca de mais informações. Pouco depois das 17 horas, o diretor técnico do hospital, clínico geral Renato Reis, concedeu uma entrevista coletiva e falou do estado de Saúde de Marcelo. De acordo com Reis, Marcelo teve uma dor no peito, junto com o ??pique hipertensivo?. O governador chegou de cadeira de rodas ao hospital, mas Reis ponderou que isso foi apenas uma medida de precaução, para evitar esforço físico. Questionado sobre os motivos que teriam levado o governador ao mal súbito, a resposta foi curta: ??provavelmente, excesso de trabalho?. O resultado do cateterismo, de acordo com o médico, não acusou qualquer problema. Segundo ele, o período de internação e repouso é normal para quem passa por cateterismos. Reis antecipou que, dependendo da evolução do quadro, ??provavelmente? o governador deva ser submetido a novos exames. Porém, à noite, a Assessoria de Comunicação do Hospital informou que o prazo de recuperação tinha sido estendido e, desta forma, provavelmente o governador amanheceria no HGP. Além da intervenção para saber como está o coração, os médicos realizaram um eletrocardiograma e um hemograma (exame de sangue) em Marcelo. No hospital, Marcelo estava em um apartamento reservado, onde só os assessores mais próximos e os familiares tiveram acesso. A mãe do governador, Marly Miranda, foi até o HGP acompanhar o processo de recuperação do filho. Mesmo com o procedimento no coração e as horas de internação, o diretor técnico do HGP afirmou que, depois da alta, Marcelo já poderia trabalhar normalmente. Além de Reis, outros dois médicos, um deles cardiologista, acompanharam os procedimentos em detalhes. Cateterismo O médico faz um corte de 2 a 3 centímetros de largura próximo à prega do cotovelo, no braço direito ou esquerdo, e seleciona um vaso sangüíneo (veia ou artéria). Também pode ser feito pela virilha. Por esse corte é introduzido o catéter (sonda de 2,7 milímetros de diâmetro e um metro de comprimento), que percorre o vaso até chegar ao coração. Pelo catéter é injetado um líquido de contraste radiológico, a base de iodo, que permite visualizar, por meio de um aparelho de raio-X, os vasos e cavidades do coração. As imagens internas do coração e/ou vasos são registradas com tecnologia digital (vídeo digital e/ou câmara multiformatos lazer que auxiliam na análise posterior do exame. Fonte: Jornal do Tocantins