- 04 de maio de 2010
Um ponto polêmico era a impossibilidade de pessoas com condenação em primeira instância se candidatarem nas eleições. Por meio de um acordo, o texto foi alterado e agora prevê a inegibilidade apenas para condenados por tribunais, e abre exceção caso o candidato obtenha recurso com efeito suspensivo contra a decisão que o tenha condenado.
A expectativa dos integrantes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCEE) — idealizadores do projeto de iniciativa popular — é de que a proposta seja aprovada ainda hoje, para então seguir ao Senado.
Segundo as regras eleitorais, para valer em 2010, o Ficha Limpa precisava ter sido aprovado um ano antes do pleito, marcado para 3 de outubro. No entanto, há uma interpretação jurídica que dá brecha para que a iniciativa vigore em outubro. Nesse caso, quem deve definir o início de validade da norma — caso haja algum questionamento por parte de partidos ou candidatos — é o Tribunal Superior Eleitoral.