• 04 de abril de 2014

O Presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da receita Estadual do Estado do Tocantins, Jorge Couto, participou da Audiência Pública para discutir as denúncias de uma possível formação de cartel na comercialização de combustíveis, em Palmas, que aconteceu na Câmara Municipal de Palmas,. O vereador e auditor fiscal, João Campos, foi quem apresentou  requerimento e encabeçou a discussão.

 De acordo com o vereador, o preço do litro da gasolina na capital Tocantinense varia de R$ 3,06 a 3,20, sendo que em Porto Nacional, cidade a 60 km de Palmas, o mesmo combustível pode ser encontrado a R$ 2,80. ??Isso é uma incoerência. Não podemos admitir esse tipo de situação", afirmou o parlamentar.

Recentemente, um estudo do Conselho regional de Economia do Tocantins, mostrou que Palmas ocupa o segundo lugar no ranking da gasolina mais cara do Brasil. O lucro bruto dos revendedores de combustíveis na Capital chega a 23%, cerca de R$ 0,60/litro e é o maior dentre todas as capitais analisadas.

??A sociedade precisa de respostas, precisa saber os motivos que levam os empresários a revender o combustível à este valor aqui em Palmas e em outras cidades vizinhas o mesmo produto ser revendido em menor valor. A discussão é válida e mostrou para a sociedade e autoridades que todos nós estamos de olho e vamos continuar cobrando providencias?, exclamou Jorge Couto.


A legislação brasileira estipula punição de até 20% do faturamento das empresas que praticarem cartel. Somente neste ano, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) já aplicou cerca de R$ 120 milhões em multas em todo território nacional.