• 18 de março de 2019

Faz pouco tempo, aqui neste espaço, foi feita a seguinte indagação: “a quem interessa as constantes brigas ou troca de insultos entre os Auditores Fiscais representados por suas respectivas entidades classistas? Ou, melhor dizendo, pelas entidades classistas que cada qual escolheu para lhe representar? Certamente, para quem tem o mínimo de bom senso e não “faz” representação classista “com o fígado”, não pode ser de interesse dos Auditores Fiscais, como um todo, aqui considerado os representados pelo SINDARE, pelo SINDIFISCAL, pela AUDIFISCO  e pela ASFETO. Num instante em que, legitimamente, a ASFETO tenta manter uma situação de escalas em que os Auditores Fiscais não sejam prejudicados; em que o SINDIFISCAL luta também por lotações que compatibilizem a boa arrecadação com o bem-estar dos Auditores Fiscais; e que  SINDARE prioriza as suas ações pela atualizacao do REDAF;  pelo recebimento do retroativo atrasado do REDAF; pela atualização devida desde 01/01/2019, desse mesmo REDAF; e pela quebra do teto remuneratório, nada mais  nefasto e prejudicial para toda a categoria do que brigas e intrigas entre os próprios Auditores Fiscais. O Governo Estadual até o momento não atendeu um único pedido de nenhuma dessas entidades classistas. Aliás, procedeu  os reajustes do REDAF relativos a, respectivamente, 01/01/2017 e 01/01/2018, mantendo sem reajustar, ao arrepio do que prevê a lei do REDAF, a atualização que deveria ter sido feita em 01/01/2019. Também não pagou o retroativo do período do atraso dos reajustes.

Agora começam a surgir “operações” (nada contra, se não houver cunho de perseguição pessoal), agressões às reputações e insultos à própria carreira única, com matérias extemporâneas em alguns órgãos de imprensa, dando a entender que a carreira do fisco, por força da ADI 4.214, não se sustentará. Por que esses assuntos agora? A quem interessa tudo isso? O SINDIFISCAL, a ASFETO, e, também, a AUDIFISCO e o SINDARE nada ganham com isso. Ao contrário. Todos as entidades se enfraquecem, toda a categoria se vulnerabiliza. E pelo mesmo motivo, todos os agentes do fisco estadual estão praticamente no topo da carreira, os salários estão congelados, não há perspectiva a curto prazo de melhora e, o governo estadual se utiliza abertamente de eventuais desavenças no seio da categoria fiscal. O SINDARE e a AUDIFISCO refutam as ações contra  a imagem de toda a categoria, também se insurgem contra  as agressões pessoais em face de quem quer que seja;  se posicionam, contrariamente, à utilização, por parte de órgãos do governo (se houver mesmo)  de quizilas entre as entidades classistas; se solidarizam com as pessoas ou entidades atacadas; se põem à disposição para o diálogo e para a adoção de medidas conjuntas, no que couber,em prol de de toda  a categoria - toda mesmo; se manifestam pela certeza de que a carreira única está consolidada,  e, neste sentido, mantém a convicção de que não haverá prejuízo para qualquer Auditor Fiscal da Receita Estadual do Estado do Tocantins. Torçamos para que no final das contas a união grasse no âmbito de toda a categoria e que, com fé em Deus, todos sejam triunfantes.