- 15 de setembro de 2010
Já a expectativa para a alta de preços acumulada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano manteve-se em 5,07%, ainda em um patamar acima do centro da meta de inflação para 2010, que é de 4,50%. Também na pesquisa Focus, a estimativa para o IPCA em 2011 teve um ligeiro ajuste para baixo, de 4,87% para 4,85%.
No caso da inflação de curto prazo, o mercado reduziu de 0,17% para 0,16% a previsão para o IPCA de agosto. Para a inflação de setembro, o mercado continua prevendo um índice de 0,36%, de acordo com a Focus.
A estimativa para a produção industrial em 2010 recuou de 11,47% para 11,37%. Para o ano que vem, a projeção para a expansão da indústria segue em 5%. (Da Agência Estado)
Juros e dólar - De acordo com a pesquisa Focus, a previsão para a Selic (a taxa básica de juros da economia) para o fim do ano continuou em 10,75% ao ano. Já a projeção para a taxa no fim de 2011 permaneceu em 11,5% ao ano. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa Selic em 10,75% ao ano, após três aumentos sucessivos da taxa promovidos desde abril.
Os analistas fizeram um ligeiro ajuste para o patamar do dólar no fim do ano. A taxa de câmbio esperada para encerrar dezembro passou de 1,80 real para 1,79 real por dólar. Para o fim de 2011, a expectativa para a moeda americana passou de 1,85 real para 1,83 real. A previsão do câmbio médio no decorrer de 2010 seguiu em 1,79 real e do câmbio médio de 2011 passou de 1,82 real para 1,81 real.
Contas externas - O mercado financeiro alterou as previsões para o déficit nas contas externas em 2010. A previsão para o déficit em conta corrente neste ano subiu de 49,96 bilhões de dólares para 50 bilhões de dólares . Para 2011, a previsão de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos permaneceu em 58 bilhões de dólares.
Já a previsão de superávit comercial em 2010 permaneceu em 15 bilhões de dólares. Para 2011, a estimativa para o saldo da balança comercial subiu de 8,18 bilhões dólares para 8,68 bilhões dólares. Analistas não alteraram a estimativa de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2010, de 30 bilhões dólares, e de 2011, que continua em 38 bilhões de dólares