• 26 de outubro de 2023

Após a não-realização da esperada reunião entre o Governador Wanderlei Barbosa e os dirigentes das entidades classistas impactadas pelo teto de governador (teto político) para debater a questão do teto remuneratório único, alguns representantes dessas entidades se reuniram na sede do Sindare - Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Estado do Tocantins para definir os próximos passos desta luta. 
 

Estiveram presentes na reunião Jorge Couto e Arthur Barros, representantes do Sindare e da Audifisco; Bruno Azevedo, do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Tocantins (Sindepol); Rogério França, da Associação dos Gestores Públicos do Tocantins (Agesto); Ricardo Camolesi, do Sindicato dos Cirurgiões Dentistas do Estado do Tocantins – SICIDETO; Janice Painkow, do Sindicato dos Médicos no Estado do Tocantins (SIMED-TO); e Rogério Jatobá, do Sindifiscal. 
 

O Tocantins é o estado brasileiro que tem o menor teto para pagamento dos servidores públicos. Além disso, é um dos poucos estados da federação que ainda não adotou o teto remuneratório único, que tem como referência o subsídio dos desembargadores do Tribunal de Justiça. 

“Próximo sábado é dia 28 de outubro, dia do servidor público, e nós, servidores públicos do Tocantins não temos muito o que comemorar. Até o momento a sensação é de frustração com as coisas que foram prometidas, com os compromissos formados. Os Auditores Fiscais não se cansam de superar as metas de arrecadação estabelecidas. O mínimo que poderíamos esperar era o recebimento de seus direitos retroativos, já reconhecidos judicialmente, e o cumprimento efetivo do plano carreira, cargos e salários da categoria. Com esse teto remuneratório com base no subsídio político (que é o de governador), nem isso, o PCCS, é cumprido, pois os Auditores Fiscais são obrigados a devolver parte significativa de seus subsídios. Um absurdo tudo isso. A luta continua, não vamos desistir.”, afirmou Jorge Couto.