• 07 de março de 2019

 

Na manhã desta quinta-feira, dirigentes  de diversas centrais sindicais do Tocantins estiveram reunidos para discutir o planejamento de ações do movimento em defesa da aposentadoria e da Previdência Social. Do encontrou, foi agendado um protesto que será realizado no próximo dia 22, em frente ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em Palmas.
Para o presidente dos Sindicatos dos servidores Públicos do Tocantins (Sisepe), Cleiton Pinheiro, a Reforma da Previdência tem como objetivo apenas resolver problemas de caixa do Governo Federal. “Os trabalhadores são colocados como responsáveis pelo suposto déficit, mas o governo não apresenta nenhuma medida para cobrar os grandes devedores do sistema”, afirma Pinheiro ressaltando que “a reforma precisa garantir aposentadoria digna para quem trabalhou durante toda a vida e que ao final da sua vida produtiva – depois de ter contribuído para o desenvolvimento do País – não pode ser descartado como uma mercadoria inservível”, afirma.

Por sua vez, Marco Gomes, presidente da União Geral dos Trabalhadores, no Tocantins (UGT-TO), destacou a importância dos trabalhadores participarem do movimento. “A UGT-TO irá se unir às demais Centrais Sindicais no próximo dia 22 de março para demonstrar sua insatisfação quanto à PEC 06/2019 (Reforma da Previdência). É importante que o trabalhador se faça presente para mostra que está unido às Centrais no combate à está Reforma da Previdência que claramente retira direitos dos trabalhadores. A UGT-TO não irá se calar diante dessa perversidade proposta pelo governo”, pontua.

Do mesmo modo, Claudean Pereira, presidente do Sindicato dos profissionais da Enfermagem no Estado do Tocantins (Seet), disse que “nesse momento em que a classe trabalhadora está extremamente ameaçada de seus direitos as centrais sindicais se juntam com a finalidade de provocar o trabalhador para juntos fazermos a defesa dos nossos direitos já existentes, o momento é extremamente delicado não só para o trabalhador, mas também para as entidades representativas, então nada mais pertinente do que nos unirmos em busca dos direitos já existentes”, destacou.


(ASCOM/SINDARE com informações do blog cleitonpinheiro.com.br)