• 19 de outubro de 2011
Os bancos retomaram ontem o trabalho, após 21 dias de greve, com forte movimento nas agências, especialmente da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, instituições que tiveram maior adesão à greve. Para colocar o atendimento em dia, a Caixa decidiu ampliar em uma hora o expediente bancário em suas agências em todo o país. O novo horário vale a partir de hoje e vai até o dia 28. Cada regional da Caixa vai definir se prefere iniciar o trabalho uma hora mais cedo ou se seguirá com o expediente até mais tarde. Segundo a Caixa, os setores com mais volume de serviços acumulados são os de financiamento imobiliário, negociação de dívidas e liberação do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Pagamentos de contas, depósitos e saques puderam ser feitos pelas lotéricas e pela internet. FILAS No Itaú, Bradesco e Santander, o movimento foi intenso pela manhã nas agências de São Paulo, mas não houve filas significativas. Agências do Distrito Federal tiveram filas enormes. Em São Paulo, as maiores esperas no atendimento foram vistas nas agências da Caixa localizadas em bairros das zonas norte e leste. As agências da avenida Paulista e do centro velho da cidade tiveram movimento intenso, mas normal. Na agência central da Caixa em São Paulo, que fica na praça da Sé, houve filas para retirada de documentos como extrato do FGTS e para financiamento imobiliário. A agência da rua Boa Vista, também no centro velho, tinha fila de mais de 20 pessoas antes da porta giratória. As agências da Caixa da Vila Nova Cachoeirinha (zona norte) e do Tucuruvi (zona norte) tiveram fila de mais de duas horas nos caixas. Na agência da Caixa da praça Silvio Romero, no Tatuapé (zona leste), o aposentado Francisco Bezerra Rosano, 54, reclamou da falta de informação na retomada dos trabalhos após a greve. Rosano esperou três horas na fila até ser atendido e descobrir que estava sem os documentos necessários para receber o benefício. "? uma pena que tive que esperar tanto tempo e não conseguir ser atendido", afirmou. Com informações: site Economia UOL