• 07 de abril de 2022

 

 

07/ 04/2022

 

Em assembleia geral realizada ao final da manhã e que perdurou até o início da tarde, desta quinta-feira, 7, os auditores fiscais filiados ao Sindare deliberaram por repartirem com os colegas aposentados e pensionistas o valor correspondente ao reajuste do Redaf - Ressarcimento de Despesas de Atividades Fiscais, que em tese seria para compensar a frustrante retirada  da PEC 02/2022, que chegou a ser protocolada um dia antes na Assembleia Legislativa pelo próprio governador do estado, Wanderlei Barbosa. Após a repartição chegar-se-á  ao valor devido a cada auditor e será divulgado o real percentual compensado.

Também ficou deliberado, seguindo sugestão da diretoria-executiva do sindicato, que a partir desta sexta-feira, 8, os Auditores Fiscais filiados ao Sindare, todos, trabalharão e se dirigirão às unidades da Sefaz-TO, vestidos de preto. E, em mais um ato de protesto, haverá revezamento entre os auditores fiscais, de forma, que diariamente pelo menos entre dez e quinze auditores farão uma caminhada da entrada da sede da Sefaz em Palmas até o saguão do Palácio Araguaia, e lá permanecerão das 11h30 ao meio-dia.

O Sindare e a Audifisco cogitam outras formas de protesto pela manifesta desconsideração de tratamento dispensado pelo Poder Executivo Estadual aos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Estado do Tocantins. O Sindare mantém-se em Assembleia Geral Permanente enquanto as suas reivindicações que se restringem a reconhecimento de direitos e recebimento dos mesmos, como por exemplo e principalmente a “não-devolução de salário”, com base num teto remuneratório único, baseado no subteto (subsídio de desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins).

Os Auditores Fiscais filiados ao estão há pelo menos onze com os seus salários congelados por força do teto salarial “político” adotado pelo Estado do Tocantins para alguns servidores do Tocantins. Também há outras dívidas históricas do Estado para com os Auditores Fiscais, algumas até reconhecidas pelo judiciário, com trânsito em julgado, não reconhecidos pelo Poder Executivo. Esse é o lamentável é inconcebível tratamento dispensado ao Fisco do Tocantins.

Luta!