• 18 de março de 2006
Indigna-nos a forma rasteira, traiçoeira, desprovida de um mínimo de altivez, com que os abutres do quanto pior melhor, dos golpes baixos, costumam agir. Traiçoeiros porque de outra forma expunham a sua face, o que de logo deixá-los-iam ainda mais frágeis do que intimamente já o são, quiçá sem nem saber, mas, mais provavelmente, até por isso. E nesse ritmo vergonhoso e covarde eles continuam a agir. As vezes contra pessoas que outrora eles reverenciaram, por mero interesse de angariar benefícios próprios. Noutras vezes contra colegas que eles temem por representar ameaça à sua impotência e inconpetência nas disputas profissionais. E ai se utilizam no denuncismo, das ameaças vis, das criações de "dossiês", nas ligações anônimas para as corregedorias "da vida", sempre no afã de criar situações vexatórias para aqueles que de alguma forma representam, por querem o justo, óbices pra os seus ilegítimos interesses. Chantagens, mentiras, ameaças e intimidações fazem parte de seu arsenal bélico. Agem no anonimato, traiçoeiramente, porque, covardes, temem apresentar as suas faces, ou por vezes até aparecem, mas ai, escudados por um arcabouço que circunstancialmente lhes foram conferidos por pessoas bem intencionadas que entendiam ilusoriamente estar bem representadas. Qualquer sugestão de nomes agora, seria temerária, pois poder-se-ia importar em injustiça. Mas, vale o registro de que essas atitudes, em nenhum momento nos intimidarão. Quando não se tem argumentos consistentes para se defender o que se almeja, quando não se é convincente nas suas causas, tenta-se fragilizar as partes com golpes abaixo da linha de cintura. Mas, como disséramos alhures, sabemos que nem mesmo sugerir nomes convém, até por sabermos que há muita gente de bem que, equivocadamente, pode sentir-se alvejada por estas palavras. Atitudes tão pequenas, até podem representar atos isolados e preferimos pensar assim. Por mais sujos que tentem ser, essas pessoas ainda merecem e carecem de oração e proteção dos céus. Essa mesma proteção que o Onipotente tem nos conferido e essa mesma oração que todos os dias proferimos. Afinal, como o próprio Filho do Criador, num de seus momentos mais difíceis da vida, dissera ao Pai ao pedir o perdão para aqueles que o sub-julgavam, "eles não sabem o que fazem". Que Deus nos proteja! E, apesar de tudo, a eles também!