• 28 de julho de 2015

Em que pese a imperiosa necessidade de coesão e concatenação  entre todos os servidores da Secretaria da Fazenda do Estado Tocantins, o que se vê é uma gestão na contramão da história e dissuadida de tal propósito. Por sua vez, o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Estado do Tocantins já percebeu que não adianta tentar fazer a política da boa vizinhança com quem dela não quer compartilhar. Com quem se notabilizou por atos ardilosos, maldosos e de perseguição, quase sempre de forma traiçoeira. ? aquela "estória" da parte podre de uma fruta, que termina por estragar todo o resto. Desde o início dessa gestão, o SINDARE por querer prestigiar o Governo, por valorizar o atual Secretário da Fazenda, pelo intuito maior de contribuir com o Estado e por consequência com a sua população, fez questão de logo no início do ano, mesmo sem convite, se apresentar ao então novo Secretário da Fazenda, desejar-lhe boa sorte e se colocar à disposição para ajudar no que lhe fosse possível. Outras visitas lhe foram feitas. Para algumas foi necessário apresentar ofício e aguardar o chamamento da sua secretária. Até ai nada demais. O problema é que na SEFAZ implantou-se a famosa política retrógrada do "mais do mesmo". Com o agravante da constante presença dos componentes "revanchismo" e "perseguição". Nada de novo, nenhuma medida alvissareira e uma consequente carência de perspectiva de um recrudescimento real na arrecadação. E, que não insistam na fácil e repetitiva alegação de que a culpa é da crise econômica. Uma gestão em que o subsecretário - o que vive ameaçando "entregar" o cargo - quase sempre faz valer a sua opinião. Só não faz entregar o cargo. ?bvio. Os gabinetes estão rodeados e solapados de assessores descomprometidos com questões técnicas. A uma, por só "olharem para os seus próprios umbigos" em detrimento das questões de Estado; a duas, por "baterem cabeça" e nem saberem com exatidão qual a essência, o início e ou o limite dos respectivos cargos que ocupam; a três, por deverem obediência a mais de um senhor. Vivem, assim, os integrantes dessa turma, numa ululante crise existencial. Com remuneração de Auditor Fiscal e REDAF cheio e garantido, boa parte dessa gente deveria estar no campo, produzindo para o Estado. Talvez assim se preocupasse menos em servir de "contra-regra" para as maldades da cúpula.  Ou de parte da cúpula. Sabe-se lá. Em tempos de grana escassa, como alardeia a todo momento a SEFAZ, soa contraditório tantos assessores em torno dos gabinetes, sem nem saberem ao certo o que fazem. Ou o que tem prá fazer. Dai se submeterem ao papel menor da perseguição. Ou de emissores "e-mails com pedidos do mal" para palácio. Dá nisso. Em tempo: já antevendo a utilização do site institucional da SEFAZ para publicação de determinadas e entediantes "notas de esclarecimento", ou, quiçá,  para externar inapropriadamente "orgulho" de seus auxiliares, espera-se que  a população, bem assim o público interno, desta vez, seja poupado das incoerências óbvias. O SINDARE estará atento às tais medidas de contenção de despesas e não aceitará a aplicação de "dois pesos e duas medidas" nas ações dessa gestão. Se querem brigas, com o SINDARE não as terão. Luta, contudo, é palavra da vez. De mais uma vez. De sempre. ? isso, a luta, por óbvio, continua!