• 14 de agosto de 2015

A Superintendência do Tesouro Estadual sequer compõe a administração tributária; é sabido que a lei dos técnicos fazendários foi alvo de Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pelo Ministério Público Estadual, após "representação informal e insistente", de integrantes da facção classista que domina a alta (?) cúpula da SEFAZ. Pois bem, como se não bastasse tudo isso, o Superintendente do Tesouro Estadual, técnico fazendário,  foi exonerado do cargo por meio de um ato publicado no mesmo Diário Oficial do Estado que "promove", com disfarce de reposicionamento, os representados por aqueles que foram ao MPE "representar" contra a lei dos técnicos fazendários da SEFAZ. E também nesse mesmo DOE designa para assumir o posto de superintendente, um dos assessores do Secretário da Fazenda, também beneficiado pelo tal "reposicionamento", conhecido como "o genro", e que não por acaso "passeou" pelo Palácio Araguaia no dia anterior ao "ato".  Toda essa equação, como não poderia deixar de ser, Transformou-se em nitroglicerina pura. Mais que um insulto, a medida foi encarada pelos fazendários como um verdadeiro desrespeito. E não era prá menos. Os fazendários ocupantes de cargos de chefia, puseram os seus respectivos cargos à disposição, em reunião realizada no gabinete do secretário da fazenda, Paulo Afonso. Este, por sua vez, ponderou não aceitar e se comprometeu a designar outro servidor para o cargo. Disse também que por enquanto, "para não ficar chato" para o ex-Agente Fiscalização e Arrecadação designado para o cargo de superintente do tesouro, o manteria lá por pelo menos um mês. Evidentemente que o atual superintendente do tesouro, em verdade, só o é no mundo do "faz-de-conta". Mas, nesse suscitado mundo há quem se sinta em casa.