• 21 de julho de 2015

Impressiona a capacidade que determinado senhor possui prá manipular secretários e governadores. Em especial Secretários da Fazenda (ex e atual) e governadores, em especial o Governador Marcelo Miranda que agora está sendo convencido a promover 200 Auditores Fiscais da Receita Estadual, Classe III, para Auditores Fiscais, Classe IV. Pois é. Pasmem. O Governo Estadual  por iniciativa da SEFAZ está prestes a editar uma Medida Provisória a fim de promover cerca de duzentos AFREs III para AFREs IV. Até aí não seria nada demais, se não fosse o momento e a falta de coerência dos autores e atores da idéia. Os mesmos que rechaçaram proposta do SINDARE apresentada em 2007 que propunha, à época, promoção imediata de cem AFREs III para AFREs IV. E que também não houvesse reajuste diferenciado entre os auditores, por ser inconstitucional. A cerca de um ano essa turma, capitaneada pela "eminência parda", que tem interesse pessoal e familiar na questão, queria a promoção de 480 Auditores Fiscais. Participou de reunião com o então governador Sandoval Cardoso e o convenceu a efetivar tais promoções. Agora negocia e convence o governador atual a promover duzentos. Qual o critério para esse número? E qual o critério para preterir os que não terão promoção? Sabe-se lá. Critério é tudo que essa turma não faz uso. Coerência? Muito menos. E resultado a apresentar? Isso nunca aconteceu. Só balela. "Estórias da carochinha". Gente que tem muita pose, persegue o poder a qualquer custo, notadamente cargo comissionado e não apresenta qualquer resultado positivo para a SEFAZ e para o Estado do Tocantins. Por tudo isso o SINDARE estará atento para que situações escusas não ocorram e não haja priorização de alguns apadrinhados em detrimento da maioria que tende a ser relegada no momento das escolhas ou dos aparentes imparciais critérios de promoção. O simples fato da ação estar sendo "costurada" na "surdina", sem transparência e sem a participação de todas as entidades representativas dos auditores fiscais - a não ser, logicamente, da que faz o jogo do poder contra os auditores e  demais servidores da SEFAZ, submetendo-se a esse papel rasteiro, embora finja não concordar - já dá prá imaginar no que isso vai dar. Aonde há de chegar.