• 07 de dezembro de 2012

Dirigentes dos sindicatos que representam os servidores públicos do Estado e representantes de associações estiveram na Assembleia Legislativa na manhã da última quarta-feira, 5, para uma reunião  com os parlamentares. A reunião que ocorreu na sala VIP da assembléia legislativa, contou com participaçãp dos deputados Josi Nunes (PMDB), Raimundo Moreira (PSDB), Freire Júnior (PSDB), Marcelo Lélis (PV), Amélio Cayres (PR), Eli Borges (PMDB), José Roberto (PT), Amália Santana (PT) e Solange Dualibe (PT). Do Fisco, apenas o SINDARE participou da reunião.

 

O vice-presidente do SINDARE, Jorge Couto, fez uso da palavra e questionou a a sempre sugerida diminuição do FPE para o ano subsequente, 2013. Em verdade no ano de 2013, sequer haverá mudança na forma do rateio do FPE.

O SINDARE ainda esteve representado por seu presidente Luiz Carlos Leal, que também teve encontro com o Deputado Freire Júnior.

Segundo o presidente do Sintras, Manoel Miranda, os sindicatos vieram à AL a convite dos deputados e durante a reunião tentarão sensibilizar os mesmos sobre a necessidade de que o Governo volte a negociar a data base dos servidores. “Vamos passar aos deputados a nossa situação e esperamos que eles possam intermediar essa negociação com o Governo. Nós acreditamos que o Governo pode apresentar uma nova proposta e queremos que os deputados façam essa gestão junto ao Executivo”, ressaltou Miranda.

De acordo com o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro, durante a reunião com os deputados os sindicatos mostrarão que o Governo tem demonstrado descaso com a categoria. “Vamos mostrar os números, pois vemos todos os dias no Diário Oficial nomeações em cargos comissionados. Só em outubro foram mais de R$ 101 mil em nomeações de cargos comissionados. Quer dizer tem dinheiro para pagar cargos comissionados e não tem para o pagamento da data base”, argumentou Cleiton.

O presidente do Sisepe disse ainda que a contração de servidores e a cessão dos mesmos para outros órgãos também será um ponto discutido. “O Governo está contratando servidores e cedendo os mesmos para a União, por exemplo. Também temos informação de servidores contratados cedidos a UFT. Isto é um absurdo, pois é um contratado e não um concursado. Estão contratando servidores para outros poderes e não querem negociar a data base”, frisou Cleiton.