• 05 de abril de 2005
Na tarde de ontem, 04/04/2005, o SINDARE, representado por seu presidente, Jorge Couto, e pelos diretores Paulo Bispo, Oneida Pereira e Luiz Carlos Leal, esteve em audiência com o Secretário da Fazenda, Dorival Roriz. Na oportunidade o SINDARE cobrou uma posição acerca da proposta conjunta recém-apresentada pelos sindicatos, SINDARE e SINDIFISCAL. O secretário nos informou que foi constituída uma comissão multidisciplinar, da qual participam técnicos da Secretaria de Administração, Secretaria da Fazenda, Casa Civil e Procuradoria, para analisar toda a proposta. Os pontos mais importantes da referida proposta, a carreira única e a questão salarial, têm encontrado uma maior resitência por parte do governo. A carreira única tem na propalada inconstitucionalidade o seu maior adversário, entretanto só o fato de o governo estar reanalisando, reavaliando, tal reivindicação, já representa algum avanço. Quanto à revisão salarial, outro ponto prioritário da proposta, a falta de previsão orçamentária tem sido o principal obstáculo. O secretário também considerou "irreal" em termos financeiros os salários reivindicados. Entretanto, o SINDARE fez vê-lo que a tabela salarial apresentada pelos sindicatos se baseiam nos reajustes que outras carreiras do executivo estadual, procuradores e defensores públicos, obtiveram neste ano e, que mesmo outros parâmetros, como por exemplo, os dos fiscos estaduais de unidades federativas vizinhas, tais como Goiás e Distrito Federal, representam uma situação ainda melhor, em termos salarias, do que a tabela que o SINDARE e o SINDIFISCAL propõem. Alternativamente, o SINDARE sugeriu que em face da iminente demora, da asfixiante situação financeira dos agentes do fisco e da problemática da falta de previsão orçamentária, seja aprovado um reajuste a ser pago a partir de 1°/01/1005 e, enquanto isso, portanto até dezembro de 2005, seja garantido a todos os agentes do fisco tocantinense, o REDAF cheio. O Secretário não mostrou-se muito favorável a essa idéia, mas prometeu avaliá-la. Seria tão-somente um paliativo, mas um paliativo que daria fôlego para toda a categoria do fisco aguardar sem "sufoco" o reajuste novo.