• 18 de abril de 2007
Mantega: governo quer reforma tributária com imposto unificado Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/economia/2631001-2631500/2631382/2631382_1.xml Reuters 00:38 19/12 S?O PAULO (Reuters) - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou na noite de segunda-feira que o governo quer abrir ainda nesta semana o debate para uma reforma que resulte na junção dos principais tributos no chamado Imposto de Valor Agregado (IVA) nacional. A idéia é lançar a discussão junto com uma série de medidas para impulsionar o crescimento econômico, que vem sendo preparadas pelo governo. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, Mantega previu que haverá apoio dos Estados, inclusive de São Paulo. O ministro acrescentou, no entanto, que a implementação do IVA demorará no mínimo dois anos --prazo estimado para que todos os Estados adotem a nota fiscal eletrônica, interligada à Receita Federal e com expectativa de reduzir fraudes. Atualmente, segundo Mantega, São Paulo e Bahia já assinaram convênio para adotar essa tecnologia. "O objetivo é chegar ao IVA nacional... vamos propor um IVA nacional, não é algo imediato... Na quinta-feira (quando está previsto o anúncio das medidas de incentivo ao crescimento), vamos começar o debate de uma reforma tributária, temos uma proposta para colocar a discussão em campo e os governadores têm que participar", afirmou. Mantega salientou que outras mudanças tributárias podem ser adotadas antes, no meio de um "processo" até chegar ao IVA. "Pode unificar o ICMS antes, por exemplo. ? um processo, ao cabo de uns dois anos você completa e caminha para esse novo sistema." O ministro reiterou que o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva serviu para colocar a economia em ordem e que agora o país tem as condições para crescer de forma mais robusta. "Neste primeiro mandato conseguimos solidificar os fundamentos... isso cria condições favoráveis para o crescimento, para a queda do juro", afirmou. "Temos que continuar nessa rota, aumentando o crédito, reduzindo o juro, criando ambiente favorável para o investimento privado." (Por Daniela Machado)