• 13 de agosto de 2015

Ele liga para os órgãos e já faz logo questão de se apresentar como genro de um famoso e recém-falecido advogado do Tocantins, que já compôs banca de advocacia com o atual Secretário Geral de Governo, Herbert Brito, o Buti; ele já andou por muito tempo opinando que a carreira única com a transposição de Agente de Fiscalização e Arrecadação para o cargo de Auditor Fiscal, a despeito de ser pessoalmente beneficiado, é inconstitucional; ele compôs conselho fiscal de determinada entidade classista que ora permeia a alta (?) cúpula da Secretaria da Fazenda do Estado do Tocantins; ele era o coordenador-mor, de triste memória para as chapas adversárias, da comissão eleitoral nas eleições do dito sindicato; ele, enquanto assessor do Gabinete do Secretário, se prestou ao papel menor de enviar e-mail ao Gabinete da Casa Civil, do Palácio Araguaia, pedindo que vetasse determinadas emendas apresentadas pelo Deputado Nilton Franco e aprovadas por unanimidade pelo parlamento estadual à nova lei do REDAF; ele agora deixou o secretário numa verdadeira "saia justa"; ele, "o genro", como não poderia deixar de ser, esteve no Palácio Araguaia no início da semana integrando equipe que foi defender promoção de cem por cento dos Auditores Fiscais, classe III, para o cargo de Auditor Fiscal, classe IV, mesmo que em determinadas "rodas" admita não ser correto. Pois bem, esse senhor,  com aparêrncia de "gente boa", na surdina por vezes aparece para aprontar das suas e nunca assume o que faz. A culpa é sempre do chefe. Ou então tenta justificar o injustificável.  Foi o que ocorreu mais uma vez nesta semana. O então Superintendente do Tesouro Estadual da Secretaria da Fazenda, ?nis Gonçalves Vieira, foi exonerado por meio da Portaria 908 da Casa Civil, no Diário  Oficial do Estado n. 4.434, o mesmo DOE da "promoção geral" dos AFREs III para AFREs IV. E para o seu lugar quem assume? Portaria de n. 909, também da Casa Civil e publicada em seqüência no mesmo DOE designa justamente o "genro" que no dia anterior fez périplo no Palácio Araguaia. Revoltados, os servidores fazendários puseram os seus cargos de chefia  à disposição do Secretário da Fazenda por não concordarem em absoluto com o que eles consideram uma injustiça, uma medida despropositada e até um insulto. Os servidores da referida superintendência também não o aceitam como chefe.